A preocupação com o meio ambiente aliada às constantes e evidentes mudanças climáticas são temas cada vez mais relevantes para os agricultores e produtores do campo.

Com isso, se torna mais comum a busca pela sustentabilidade nas plantações e a reabilitação do solo, dentre outras práticas que englobam a agricultura regenerativa. Confira esse conteúdo para entender o que é exatamente esse termo, assim como suas vantagens!

O que é a agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa é uma metodologia que utiliza técnicas agrícolas para a reabilitação e conservação da biodiversidade no campo, o que inclui cuidados com o solo, com o ciclo da água utilizada.

Tudo é feito pensando no ecossistema completo, de forma que minimize o impacto dessa atividade nas mudanças climáticas, beneficie igualmente a saúde humana e incentive práticas lembrando da sustentabilidade ambiental.

Assim, é possível alcançar mais produtividade nas plantações, já que o solo é cuidado de forma que mantenha sua fertilidade e regeneração, ou ainda para obter pastagens nutritivas para o gado.

Como funciona a agricultura regenerativa na prática?

Existem várias técnicas que são empregadas de forma conjunta na agricultura regenerativa, como o reflorestamento de certas áreas, a restauração de materiais fósseis e orgânicos, a fortificação de zonas de amortecimento e práticas de agricultura ecológica.

Isso quer dizer que a agricultura regenerativa tem como princípio permitir a exploração agrícola em culturas para venda, mas de forma que contribua para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade.

Assim, também são usados biofertilizantes (com componentes naturais) e a preservação de raízes vivas em certas culturas, que deixam o solo mais rico e permitem que as culturas sejam desenvolvidas, realizando, inclusive, práticas como a rotação de espécies cultivadas.

Eliminar o tratamento mecânico, físico e químico também é outra tática, além de utilizar culturas de cobertura ao longo do ano para evitar solos expostos que podem causar erosão, permitindo inclusive que aves e gado consumam essas pastagens.

Essas são somente algumas das várias práticas aplicadas, como:

• Cultivo direto com perfuradores especiais ou plantadores de discos, o que reduz muito a perturbação do solo, evitando a erosão e o aumento da emissão de dióxido de carbono
• Uso de compostagens e chá de compostagens para oferecer mais material orgânico, oferecendo uma concentração entre 3 e 5% dessa matéria nas camadas superiores do solo
• Uso de “biochar" (resíduos florestais e agrícolas queimados) e “terra preta", um tipo de solo com alto teor de resíduos de carvão vegetal, sendo opções imunes aos impactos químicos e microbianos
• Uso de postoreio holístico: forma de utilizar o gado para comer pastagens nutritivas e enriquecer e fertilizar o solo através do estrume verde de origem animal

Vantagens da agricultura regenerativa

Como citamos acima, as vantagens da agricultura são muitas e trazem um impacto abrangente para além do olhar comercial na venda das colheitas, mas com forte posicionamento na sustentabilidade.

Assim, é possível recuperar solos pobres e garantir a manutenção dos microrganismos que os beneficiam, além de evitar danos ao meio ambiente, controlar pragas e beneficiar os ecossistemas da região tratada.

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